
domingo, 26 de dezembro de 2010
findamos o ano
sábado, 25 de dezembro de 2010
Feliz natal
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
natal parte 3
natal parte 2
natal
voltar.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Aurora
Eis a hora que você me beijou
Só você não viu,
Ir embora
e você sorriu, um gosto de amora fincou na dor
Tão livre pra ser o que sou
pra me sentir
Como agora tão sem fim
tão melhor, o maior sobre mim
Tão feliz que sou.
Só resta a mim cantar o amor.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Digo.
eu e você
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
espumas ao vento
sem querer ela tomou tanto sentido
que é impossível não lembrar dos seus traços
a cada verso dessa musica.
mas se eu fosse você eu voltava pra mim de novo.
Henrique Rímoli
domingo, 19 de dezembro de 2010
muda nua
sábado, 18 de dezembro de 2010
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
sem laços ou asas.
já não tenho laços
e minhas asas se apertam pra voar
o que me sobrou de ti eu desfaço
no caminho de pedras que tenho pra trilhar
toda imensidão dos fatos
toda desilusão do amor
nada se leva para o eterno
a eterna busca incessante de outra cor
leveza eu levo no olhar
tristeza é parte do corpo
alegria ainda demora a chegar
é barco a naufragar sem porto
me apronto e me lanço ao fundo
num fraco afronto interno
diante de todo o mundo
inerme de medo me enterro
e minhas asas agora se recolhem
no meu pousar eterno.
Henrique Rímoli
daquilo que vivi.
daquilo que vivi.
H.
te vejo daqui,desfocado pelo azul que se põe nas tuas costas,oscilando entre o querer e a querência de um amor e uma carência.e entre todos esses seus bules e xicaras,as colheres continuam contando seus segredos e suas minimalisticas malicias.e o que arrasta a noite pros pés da cama,traz teu borbulhar de barulhinhos escondido num desses cantos,mais uma vez azuis.
eu fico aqui nesse silêncio,desviando das tuas perguntas,sem deixar sair de mim o que se expressa em vontade.
Um pouco daquilo que ja pertenceu a mim, e que veio de outro alguem.
Henrique Rímoli
daquilo que vivi.
daquilo que vivi.
Um pouco daquilo que ja pertenceu a mim, e que veio de outro alguem.
daquilo que vivi.
Um pouco daquilo que ja pertenceu a mim, e que veio de outro alguem.
daquilo que vivi.
As vezes
As vezes, penso que eres igual
Eu cara, tu coroa
Tu se tornou algo especial
Eu concordo e logo descordo
As vezes posso ser chata e provoco
Me insinuo? Não, só gosto de jogar
Sei que nada vai passar do limiar
As vezes, ficas insuportável
Selos, descaso, implicância
Algo deve ser provável
Menino-homem, brincadeira de criança
Entedi tudo isso? Não
Entre jeitos, discordâncias
Dentre um jeito ou de outro, juntos
Mesmo querendo distancia.
Um pouco daquilo que ja pertenceu a mim, e que veio de outro alguem.
Henrique Rímoli
Eu, metaforicamente, falando de você.
O vapor quente do café
O meu bocejo mais longo
Da minha oração, a fé
Da minha felicidade, o sonho
Da minha música, o acorde tenso
Do meu desenho, o primeiro traço
Do logo existo, o penso
Da ratoeira, o rato
Da minha poesia,o título
Do meu fósforo, o fogo
Da minha vida, o rito
De que tudo que é bom, dura pouco...
Um pouco daquilo que ja pertenceu a mim, e que veio de outro alguem.
Henrique Rímoli
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
pronto
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
ponto.
domingo, 12 de dezembro de 2010
daquilo que vivi.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
amor contra indicação.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
mu(n)do
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
entre xícaras e bules.
finda
domingo, 5 de dezembro de 2010
c_ompl_ete
sábado, 4 de dezembro de 2010
é culpa?
olhou pro lado e percebeu que ali ela não está,
ela não ocupa mais aquele lado da cama
agora aquele lugar é vago,
culpa das taças de vinho
das farras vividas,
dos telefonemas que ele não deu,
das noites em que ali ele também não dormiu,
daquele perfume impregnado no colarinho,
das mentiras que vieram a tona.
- É culpa de quem?
ele indaga o travesseiro que não respondia nada.
-É minha culpa?É?me diz!
Dizia como se o travesseiro fosse ela
-e você? e as inúmeras vezes que você saia com as amigas?
e eu ficava aqui, o que me diz?
o desespero fez ele dialogar com algo que não se comunicava
- fala alguma coisa.
e nada.
-A culpa é sua!
Deu o ultimo grito se levantou foi até a cozinha tomou um café um remédio pra dor de cabeça e foi pra sala, deitou-se no sofá ligou a TV e deixou no mute, ele só queria adormecer de novo
acordar e perceber que tudo isso foi um sonho.
de repente um barulho e a porta se abre.
-oi
disse ela olhando pro chão, ele se levantou na hora e tentou parecer bem
-oi, não esperava que viesse aqui, eu não fiz nem café ainda espera que vou passar um café pra gente
- eu não quero, só vim pegar umas coisas,
- tudo bem.
ele foi pra cozinha e ela pro quarto, cada um no seu silêncio, cada um tentando agir naturalmente.
ele claramente mais abalado, ela um ar como se não se importasse com nada.
-É culpa de quem?hein?é minha culpa?
e você? e as inúmeras vezes que você saia com as amigas?
e eu ficava aqui, o que me diz?
eu sempre fiz tudo pra você e é assim que você age comigo?
me desculpa? eu ainda te amo, não consigo ficar sem você,
me desculpa eu prometo que será diferente,
que a gente vai ser feliz, eu juro.
ele pensou em dizer tudo isso, mas as palavras não saiam de sua boca.
-bom eu ja vou indo
-espera eu faço um chá pra você, ainda tem o seu preferido,
-desculpa, mas tem alguém me esperando la fora,
-então quer dizer que...
-não quer dizer nada, é a Ana aquela minha amiga
-a gente pode marcar pra conversar?
-eu não tenho mais nada pra falar com você
ele respirou olhou nos olhos dela criou coragem e disse
-eu te amo
ela olhou pra ele respirou fundo segurou as lágrimas que queriam cair e respondeu
-ainda tem umas coisas minhas aqui depois eu venho buscar, ou mando alguém vir pegar.
-não, espera um pouco
-pra que? eu te esperei muito tempo e não serviu de nada
-eu tenho um presente
-vai rápido.
ele largou a caneca em cima da tv e saiu correndo pro quarto, voltou na mesma velocidade que foi trazendo nas mãos uma carta, ele entregou a carta olhou nos olhos dela e não disse nada,
ela por sua vez retribuiu o olhar e disse:
-obrigado, mas eu não posso aceitar.
-leva e lê quando quiser e se quiser, mas leva.
ela colocou a carta na bolsa e foi embora, ele na porta observou ela descendo as escadas, depois voltou pra cama deitou olhou pro lado puxou o travesseiro dela e disse bem baixinho
-é minha culpa.
Henrique Rímoli