domingo, 26 de dezembro de 2010

findamos o ano

o ano esta terminando,
e acabou minha temporada em são paulo e por essas bandas internéticas,
amanhã o rumo é visconde de mauá, virar o ano com amigos e também longe
dessa loucura toda que é a virada do ano por aqui, a familia fica por aqui, não da pra estar em 2 lugares ao mesmo tempo, mas eu decidi ir mesmo com esse aperto que me da agora,
o ano foi longo mas passou rápido, vivi muitas coisas, conquistei muitas coisas, perdi outras,
mas não me arrependo de nada, como diria robertão "se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi", rsrs, e eu espero que ano que vem muitas outras emoções eu possa viver,
pois eu quero tudo, que não me falte nada e que nada me venha pela metade.

Henrique Rímoli

sábado, 25 de dezembro de 2010

Feliz natal

hoje tive uma conversa com meu pai, na verdade foi um monólogo dele,
e eu fiquei ouvindo aquelas palavras, aquelas frases,
coisas sobre arte, sobre o artista, como ele disse era uma conversa de artista
para artista, rsrs, foi bonito ele se emocionou, eu me emocionei,
mas me deu uma pontada aqui dentro, que porra, meu pai tem potencial
pra ser um grande artista, seja artesão ou musico, porque ele é os dois,
mas infelizmente hoje a arte pra ele não é um hobby é mais que um simples passa tempo,
como ele disse hoje o artista é movido pelo coração, ele anda em nuvens, o artista é um impulso,
e se hoje eu sou o que sou, e não sou nada, mas ja sou alguma coisa isso tudo eu devo ao meu pai,
que me deu uma boa base, pra eu entender a arte, gostar da arte, viver de arte, e ser um artista.

esse foi meu maior presente de natal de todos.

Henrique Rímoli

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

natal parte 3

- amooor
-oi
- feliz natal toma seu presente
-cade
-sou eu
-uhuul, papai noel sabe das coisas.

Henrique Rímoli

natal parte 2

- amooor
-oi
- feliz natal toma seu presente
-cade
-sou eu
-qual loja que você comprou que eu quero trocar.

Henrique Rímoli

natal

- amooor
-oi
- feliz natal toma seu presente
-cade
-sou eu
-preciso ter uma conversa SÉRIA com papai noel.

Henrique Rímoli

voltar.

eu decidi ir,
ir sem ressentimentos,
mas levo nas lembranças
a saudade dos bons momentos,
eu decidi não ficar,
eu preciso não ter que te querer
pra poder respirar,
eu decidi pois era preciso,
pois eu quero meu sorriso
não quero mais esse triste ar,
eu decidi,
mas ja querendo voltar.

Henrique Rímoli

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Aurora

Só você não viu quanta aurora,
Eis a hora que você me beijou
Só você não viu,
Ir embora
mundo afora o que um dia me partiu
e você sorriu, um gosto de amora fincou na dor
Vim pra ser o que sou

Só você não viu quanta aurora,
Eis a hora que você me beijou
Só você não viu,
Ir embora
mundo afora o que um dia me partiu
e você sorriu, um gosto de amora fincou na dor
Tão livre pra ser o que sou

sendo assim sem demora
pra me sentir
Como agora tão sem fim
tão melhor, o maior sobre mim
Tão feliz que sou.
Só resta a mim cantar o amor.

Dani Black

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Digo.

assim sou eu,
digo,
assim estou eu,
mergulhado entre o sim e o não,
vivendo na incerteza do bem querer
e o não te quero,
digo,
não da pra te querer,
assim estou eu,
digo,
assim eu sou,
uma inconstante,
uma duvida,
digo,
ha quem duvida,
quer dizer,
nem eu sei,
mas assim estou eu,
digo,
esse sou eu,
pelo menos agora.

Henrique Rímoli

eu e você


se desenrole
do meu lençol e me devore
venha comigo nesse show
vamos fazer o que é bom
eu e vc nesse colchão

e me envolve
com teu calor que me dissolve
nós dois aqui nesse colchão
tua boca, nuca, pele, mão
desafogando a solidão

eu e vc
não pode ser
não posso crer

Henrique Rímoli

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

espumas ao vento

sem querer ela tomou tanto sentido

que é impossível não lembrar dos seus traços

a cada verso dessa musica.


mas se eu fosse você eu voltava pra mim de novo.


Henrique Rímoli

domingo, 19 de dezembro de 2010

muda nua

saiu batendo a porta
dizendo que me queria morta,
saiu berrando aos 4 cantos
sorriu e me deixou aos prantos,
levou embora minha felicidade
me deixando ardendo em saudade,
levou minha vontade,
a vaidade,
só não me levou me deixou aqui,
nua de tudo,
me deixou aqui,
muda num silêncio profundo.


Henrique Rímoli

sábado, 18 de dezembro de 2010


só gente estranha.

só a gente riu
dessa nossa história estranha.

Henrique Rímoli

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

sem laços ou asas.

já não tenho laços

e minhas asas se apertam pra voar

o que me sobrou de ti eu desfaço

no caminho de pedras que tenho pra trilhar

toda imensidão dos fatos

toda desilusão do amor

nada se leva para o eterno

a eterna busca incessante de outra cor

leveza eu levo no olhar

tristeza é parte do corpo

alegria ainda demora a chegar

é barco a naufragar sem porto

me apronto e me lanço ao fundo

num fraco afronto interno

diante de todo o mundo

inerme de medo me enterro

e minhas asas agora se recolhem

no meu pousar eterno.


Henrique Rímoli

daquilo que vivi.


Viver um circo...

Andar na corda bamba.
Sentir-me pendurada em um trapézio.
Viver rodeada por leões e cobras...
Conseguir dar meus pliés e sautés,
chorando e sorrindo.

Não há...

equilibrista, malabarista,
mestre de pista, nem trapezista...
que me faça sentir
o que o palhaço me faz!

Te amo.

Um pouco daquilo que ja pertenceu a mim, e que veio de outro alguem.

Henrique Rímoli

daquilo que vivi.

H.


te vejo daqui,desfocado pelo azul que se põe nas tuas costas,oscilando entre o querer e a querência de um amor e uma carência.e entre todos esses seus bules e xicaras,as colheres continuam contando seus segredos e suas minimalisticas malicias.e o que arrasta a noite pros pés da cama,traz teu borbulhar de barulhinhos escondido num desses cantos,mais uma vez azuis.

eu fico aqui nesse silêncio,desviando das tuas perguntas,sem deixar sair de mim o que se expressa em vontade.


Um pouco daquilo que ja pertenceu a mim, e que veio de outro alguem.

Henrique Rímoli

daquilo que vivi.

eu nao quero mais saudades
eu nao quero mais distancia
eu te quero do meu lado
do agora a eternidade
nao me importa nada
nem velhos amores
nem a nossa idade
nao me importa o passado
se o futuro ao teu lado
se tornar realidade
o que me importa é teu sorriso
é tua felicidade
apenas nos dois
e nada mais de saudade


Um pouco daquilo que ja pertenceu a mim, e que veio de outro alguem.

Henrique Rímoli

daquilo que vivi.


Me ganhar de amor,
Me abrir sorrisos frágeis
Cair de corpo e alma cor,
em tuas mãos ágeis
Sair cantando a lua,
e na sua porta,bater nua
crua,como o vento.
No final de setembro
Eu quero mais é me doar,
ganhar,perder,sangrar,
Como o vento batendo no rosto,
e fazer do teu peito,encosto.'
como uma brisa leve
quero q teu peito me carregue

Um pouco daquilo que ja pertenceu a mim, e que veio de outro alguem.


Henrique Rímoli

daquilo que vivi.

o doce da voz te encanta
e o que me encanta é te encantar
minhas palavras nem sempre são minhas mas são sempre para alguém
sorrisos que parecem acordes de música
me acordam para a música que vida faz
e quem canta é sempre o tempo

Um pouco daquilo que ja pertenceu a mim, e que veio de outro alguem.



Henrique Rímoli

daquilo que vivi.

As vezes

As vezes, penso que eres igual

Eu cara, tu coroa

Tu se tornou algo especial

Eu concordo e logo descordo

As vezes posso ser chata e provoco

Me insinuo? Não, só gosto de jogar

Sei que nada vai passar do limiar

As vezes, ficas insuportável

Selos, descaso, implicância

Algo deve ser provável

Menino-homem, brincadeira de criança

Entedi tudo isso? Não

Entre jeitos, discordâncias

Dentre um jeito ou de outro, juntos

Mesmo querendo distancia.


Um pouco daquilo que ja pertenceu a mim, e que veio de outro alguem.


Henrique Rímoli

Eu, metaforicamente, falando de você.

O vapor quente do café

O meu bocejo mais longo

Da minha oração, a fé

Da minha felicidade, o sonho

Da minha música, o acorde tenso

Do meu desenho, o primeiro traço

Do logo existo, o penso

Da ratoeira, o rato

Da minha poesia,o título

Do meu fósforo, o fogo

Da minha vida, o rito

De que tudo que é bom, dura pouco...


Um pouco daquilo que ja pertenceu a mim, e que veio de outro alguem.


Henrique Rímoli

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

pronto

estou ao ponto de estar pronto pra você,
agora estou certo que olhando de perto
a gente não vai se perder
embora possa ter qualquer semelhança com outro amor,
as doses intensas dos clichês apaixonados,
as juras de amor rasgado,
um eu com teu suor no meu corpo impregnado,
tudo é novo e repetitivo
desde as frases de amor ao pé do ouvido
até as brigas e o coração partido,
tudo é igual com um Q de novidade,
a dor amarga da saudade
um abraço dado com vontade,
estou ao ponte de estar pronto pro que der e vier,
pois eu sei que a gente não vai se perder.


Henrique Rímoli

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

ponto.

pensamento oculto
a face calada
dos lábios não saem quase nada,
somente suspiros
e anseios,
os olhos fechados pro que há de vir
e pra quem não me fará sorrir,
não quero nada
além de ser feliz,
a vida é curta pro amor
e a face oculta da dor
me força a ter o pé atrás,
até o ponto que não de mais
e ai ou é
ou ja deixou de ser,
e se ja deixou de ser
não faz mais sentido querer estar,
e se for pra ser
é pra nunca mais largar,
esse meio termo
é lugar difícil de estar
é melhor por ele nem passar,
e partir direto pro ponto
seja ele de inicio ou final.


Henrique Rímoli

domingo, 12 de dezembro de 2010

daquilo que vivi.

1 ano.
acabou o primeiro ano e nada foi fácil,
se eu sorri foi por puro prazer, sabe aquele tesão que você tem de fazer algo que você goste?
meu sorriso era isso,
mas também não digo que foi só sorriso,
eu bravejei muito esse ano,
perdi horas de sono,
desgastei meus dentes,
quis esganar alguns pescoços,
mas "tem sempre alguem olhando",
e essa frase me conforta, e então eu foco,
foco no trabalho, foco na diversão,
naquela seriedade do trabalho sem perder o prazer,
na honestidade de cada coisa,
eu foco,
pois nesse ano que ja passou eu vivi, e vi muita coisa,
eu voltei a ter 2 anos,
eu escrevi uma história que não era minha e agora é,
aprendi varias histórias de gente importante,
eu vivi as cores, as matérias, os elementos, as palavras,
fiz movimentos, eu fui uma batedeira,
eu vi o pôr do sol, eu subi a montanha, batatinha frita 1 2 3,
eu dei cambalhotas, saltos, a tapa, dancei trupé, gravei um cd num estúdio,
manipulei um lençol, eu fui gordo e pai de um negão bem maior que eu, fui magro e andei a cavalo, confeccionei uma mascara, confeccionei duas mascaras, confeccionei um boneco também,
bueno,
um ano é difícil resumir,
mas ta tudo aqui,
tudo fresquinho,
tudo pronto pra ser usado,
mas pra ser usado com honestidade.


Henrique Rímoli

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

amor contra indicação.

amor em conta gotas,
administrado em doses homeopáticas
amor pra se ter aos poucos
e viver em doses dramáticas,
amor sem receita
e com um pouco de contra indicação,
passível de efeito colateral
possível afetar o coração.

Henrique Rímoli

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

mu(n)do

a cada dia,
meus braços crescem mais um pouquinho,
daqui a pouco,
eu vou conseguir abraçar o mundo.

Henrique

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

entre xícaras e bules.

as xícaras são chiques,
já o bule é meio ralé.
a xícara precisa de um pires,
já o bule usa o que tivé.
quem pega a xícara levanta o dedinho,
quem pega o bule fica de pé.
quem toma na xícara faz biquinho,
quem toma no bule normal não é.

Henrique Rímoli

finda

é de lagrimar todo fim que a vida traz,
fim de tudo
finda o mundo,
fim da vida
fim.
fim da linha,
fim da tua
finda minha,
finda vida.

Henrique Rímoli

domingo, 5 de dezembro de 2010

c_ompl_ete

eu também não consigo completar mais nada,
talvez eu precise me completar primeiro
pra querer que algo se complete comigo.

Henrique Rímoli

sábado, 4 de dezembro de 2010

é culpa?

olhou pro lado e percebeu que ali ela não está,

ela não ocupa mais aquele lado da cama

agora aquele lugar é vago,

culpa das taças de vinho

das farras vividas,

dos telefonemas que ele não deu,

das noites em que ali ele também não dormiu,

daquele perfume impregnado no colarinho,

das mentiras que vieram a tona.

- É culpa de quem?

ele indaga o travesseiro que não respondia nada.

-É minha culpa?É?me diz!

Dizia como se o travesseiro fosse ela

-e você? e as inúmeras vezes que você saia com as amigas?

e eu ficava aqui, o que me diz?

o desespero fez ele dialogar com algo que não se comunicava

- fala alguma coisa.

e nada.

-A culpa é sua!

Deu o ultimo grito se levantou foi até a cozinha tomou um café um remédio pra dor de cabeça e foi pra sala, deitou-se no sofá ligou a TV e deixou no mute, ele só queria adormecer de novo

acordar e perceber que tudo isso foi um sonho.

de repente um barulho e a porta se abre.

-oi

disse ela olhando pro chão, ele se levantou na hora e tentou parecer bem

-oi, não esperava que viesse aqui, eu não fiz nem café ainda espera que vou passar um café pra gente

- eu não quero, só vim pegar umas coisas,

- tudo bem.

ele foi pra cozinha e ela pro quarto, cada um no seu silêncio, cada um tentando agir naturalmente.

ele claramente mais abalado, ela um ar como se não se importasse com nada.

-É culpa de quem?hein?é minha culpa?

e você? e as inúmeras vezes que você saia com as amigas?

e eu ficava aqui, o que me diz?

eu sempre fiz tudo pra você e é assim que você age comigo?

me desculpa? eu ainda te amo, não consigo ficar sem você,

me desculpa eu prometo que será diferente,

que a gente vai ser feliz, eu juro.

ele pensou em dizer tudo isso, mas as palavras não saiam de sua boca.

-bom eu ja vou indo

-espera eu faço um chá pra você, ainda tem o seu preferido,

-desculpa, mas tem alguém me esperando la fora,

-então quer dizer que...

-não quer dizer nada, é a Ana aquela minha amiga

-a gente pode marcar pra conversar?

-eu não tenho mais nada pra falar com você

ele respirou olhou nos olhos dela criou coragem e disse

-eu te amo

ela olhou pra ele respirou fundo segurou as lágrimas que queriam cair e respondeu

-ainda tem umas coisas minhas aqui depois eu venho buscar, ou mando alguém vir pegar.

-não, espera um pouco

-pra que? eu te esperei muito tempo e não serviu de nada

-eu tenho um presente

-vai rápido.

ele largou a caneca em cima da tv e saiu correndo pro quarto, voltou na mesma velocidade que foi trazendo nas mãos uma carta, ele entregou a carta olhou nos olhos dela e não disse nada,

ela por sua vez retribuiu o olhar e disse:

-obrigado, mas eu não posso aceitar.

-leva e lê quando quiser e se quiser, mas leva.

ela colocou a carta na bolsa e foi embora, ele na porta observou ela descendo as escadas, depois voltou pra cama deitou olhou pro lado puxou o travesseiro dela e disse bem baixinho

-é minha culpa.


Henrique Rímoli

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

rio

sabe aquela nascente de agua
fina, delicada, rasa,
você vai acompanhando
e vê que ao longo do caminho
aquela corrente de agua
vai tomando uma proporção maior,
ganha corpo de rio,
ganha cheiro de rio,
e você acompanha mais e mais,
e a correnteza aumenta
o rio fica mais largo,
e quando você pensa
que não da pra crescer mais
o rio desagua num mar,
e você que aquilo era só o começo.


Henrique Rímoli