sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Eu, metaforicamente, falando de você.

O vapor quente do café

O meu bocejo mais longo

Da minha oração, a fé

Da minha felicidade, o sonho

Da minha música, o acorde tenso

Do meu desenho, o primeiro traço

Do logo existo, o penso

Da ratoeira, o rato

Da minha poesia,o título

Do meu fósforo, o fogo

Da minha vida, o rito

De que tudo que é bom, dura pouco...


Um pouco daquilo que ja pertenceu a mim, e que veio de outro alguem.


Henrique Rímoli

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